quarta-feira, 11 de junho de 2008

Para o amor, que sempre sobrevive.

Canção do meu amor que chegou - Vinícius de Morais

Eu não sei, não sei dizer
Mas de repente essa alegria em mim

Alegria de viver

Que alegria de viver

E de ver tanta luz, tanto azul!

Quem jamais poderia supor

Que de um mundo que era tão triste e sem cor

Brotaria essa flor inocente

Chegaria esse amor de repente

E o que era somente um vazio sem fim

Se encheria de cores assim

Coração, põe-te a cantar
Canta o poema da primavera em flor
É o amor, o amor chegou
Chegou enfim

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sobre saudade

A dor que devora os corações chama-se saudade.
Não importa muito sobre o que ela é ou a forma que se apresenta a cada um.
O que quero destacar é que dói.
E dói de um jeito tão profundo, tão amargo, tão devagar que chega a deixar a garganta seca, o corpo amassado, a mente derivando.
Nessas horas, o mundo pede licença e sai debaixo de nós.
E é nesse espaço que ficamos sozinhos, abandonados por nós mesmos, esperando que a realidade volte.
Por que não se pode controlar?
Por que não podemos ter o tempo sufuciente para nos despedirmos, nos acostumarmos, aceitarmos? Por que temos que engolir essa saudade e nada mais?
É frustrante apenas lamentar, mas é somente essa frustração que sobra.
Saudade de você eu vou sentir sempre.
Sempre mesmo. Até quando a dor passar, até quando já não valer a pena lembrar.
Não importava a forma que você tinha.
Só importa a falta que você vai fazer.

nayarac.