quarta-feira, 30 de setembro de 2009

A História de Lily Brown (poderia ser a minha tb?)

Como num romance, O homem dos meus sonhos
Me apareceu no dancing, Era mais um...

Só que num relance
Os seus olhos me chuparam feito um zoom

Ele me comia, Com aqueles olhos
De comer fotografia, e Eu disse cheese

E de close em close, Fui perdendo a pose e até sorri, feliz


E voltou
Me ofereceu um drinque, Me chamou de anjo azul
Minha visão foi desde então ficando flou...

Como no cinema
Me mandava às vezes uma rosa e um poema
Foco de luz
Eu, feito uma gema, Me desmilingüindo toda ao som do blues

Abusou do scoth, Disse que meu corpo Era só dele aquela noite
Eu disse please...

Xale no decote, disparei com as faces rubras e febris

E voltou
No derradeiro show
Com dez poemas e um buquê
Eu disse adeus, Já vou com os meus
Numa turnê...

Como amar esposa, disse ele que agora só me amava como esposa
Não como star, Me amassou as rosas, Me queimou as fotos, Me beijou no altar...

Nunca mais romance
Nunca mais cinema
Nunca mais drinque no dancing
Nunca mais cheese
Nunca uma espelunca
Uma rosa nunca
Nunca mais feliz...


A História de Lily Brown - Maria Gadú


quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Um adendo.

Sei que este post deveria ter outro assunto principal, mas como quem não se importa com as regras, vou mudar um pouco a ordem dos fatores.

Antes de falar das pessoas maravilhosas da minha vida virtual, quero registrar meu agradecimento aliviado as pessoas que me ajudaram a vencer um micro desafio pessoal: falar bem em público (não que falar em público seja problemático, mas falar bem é...).

Agradeço a confiança que, mesmo sem saber, despertei em todos. Não sou a pior pessoa do universo, mas não tenho medidas para dizer o quanto sou boa. Mas essa semana percebi que mesmo longe do objetivo final, posso me dizer suficientemente boa.

Depois da confiança, agradeço o apoio; sem ele não se faz nada. Fico feliz em perceber que mesmo em momentos complicados, de extrema irritação, tenho perto de mim aqueles que são mais preciosos que ouro.

A gratidão final vai para aqueles que reconheceram meu empenho e dedicação em elucidar as mentes cansadas e mesquinhas que rondam por ai. Perceber que essas pessoas me agradecem por ter dado um pouco mais de valor naquilo que fazem (mesmo que indiretamente) é valioso. É o mesmo que ver seu próprio futuro, seu próprio valor.

Assim, fica registrado todo o carinho que tenho por cada um de vocês.
Obrigada, do fundo do coração.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Antes de mais nada: você já leu o título desse blog?

Sim, ele não tem esse nome por acaso.
As vezes sinto que tudo nessa minha vida será no estilo "antes tarde do que nunca."
...
Lamentações à parte, minha ausência é muito bem explicada aqui. Não é a coisa mais simples do mundo ter cinco cachorros, mas eu prometo não abandonar meu espacinho fofuxo nesse blog.

Depois de tanto tempo fora, tenho várias novidades. Algumas nem tão novas, por estarem há tempos no blogroll. Acontece que nunca falei o motivo de estarem lá e, people, você é aquilo que lê (ou quase isso). Assim, vou dizer agora porque cada link desse mudou meu modo de enxergar o mundo mais longe.

Começa no próximo capítulo, ok?


Bjos, nayarac.