quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Em 2011.

Sabe, eu amo minhas coisas.
Todas elas. Sem exageros ou afetações, amo de verdade. Cada coisinha que entulha minhas gavetas, cada papelzinho que fica "esquecido" por ai.

Cadernos antigos, roupas que não servem mais, fotos bobas. Brincos que perderam o "outro pé", pulseiras que não uso, canetas e canecas fofas.

Meus livros. Adoro dizer isso: Meus livros! Eles são meus e alguém poderia saber muitas coisas sobre mim só pelo modo carinhoso como os arrumo na estante. Amo olhar para eles quando estou sem sono.

E meus sapatos, o que dizer? Sou louca por eles. Cada um com sua história própria, com seu modelo que diz tudo sem dizer nada.

As cores maluquinhas dos meus batons, minha palette de sombras com 120 (!!!) cores diferentes. Céus!, de quantos olhos são necessários para se usar todas as possibilidades que essa palette tem?

Meu novo xodó é uma bandeijinha antiga onde coloquei meus perfumes sobre a penteadeira. Aquilo é tão lindo que sou capaz de passar horas ali só olhando - apaixonada - para ela.

E o lençol floral? Aff! Certamente ele não só parece, mas é o mais macio e aconchegante que já tive. Mais até do que aquele de ursinho da minha infância.

Eu amo todas essas coisas. Cada uma em especial, não tudo junto. Mas sabe de outra coisa: eu não sou essas coisas.

Amo cada uma delas, as coisas que me lembram, os lugares ou jeitos que usei ou nem usei cada uma...; mas certamente eu não sou elas.

Sou as coisas que aprendi - com ou sem o sapato novo. Sou os abraços que neguei por medo, os receios e as mágoas que tive. Uma parte de mim é feita pelas lágrimas que já derramei - justa ou injustamente - mas a outra é dos sorrisos, dos sonhos que trouxe escondidos em um canto qualquer.

Mesmo que eu pareça melhor com o batom do último desfile, quando ele se for, só vai restar eu mesma. E eu não posso acreditar que isso seja ruim, porque ai é como dizer que eu mesma, eu real sou ruim também.

E eu não sou ruim. Ninguém é, de verdade. O que acontece é que as vezes temos a péssima condição de apenas olhar as coisas das pessoas e não as pessoas de verdade.

Eu amo minhas coisas, porque elas me ajudam a lembrar quem eu sou e não porque podem contar para os outros quem eu deveria ser.

Mas com ou sem elas, eu devo seguir em frente. Porque é só para lá que se pode andar, sem volta ou remorsos. Mesmo que você perca aquela promoção sensacional ou aquele brinco que amava.

Porque você é você, eu sou eu e não as coisas que tenho.

nayarac.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Testei - Kit Linha Pink da Granado

Bem, lá no meio desse ano quando houve o lançamento da linha Pink da Granado (ou quase isso) eu fiquei bem maluca de vontade de testar várias coisas.
E ai aconteceu que em um desses "spam de sorte" recebi uma oferda da Americanas que era o kit todo dos produtos mais uma necessaire. Ai foi!

O motivo de eu falar isso somente agora é meio batido: eu usei os produtos antes de falar qualquer coisa. Porque afinal, virou um senso comun que a cerinha para cutículas é maravilhosa e quando fechei minha compra eu já sabia disso também. Mas os outros produtos ainda não tinham tanta fama e eu achei justo falar só depois de saber bem o que eles faziam.

Então foi assim durante esse tempo: usando e pensando sobre o que escrever. E para quem tem vontade de comprar pode se jogar sem medo. Tanto pela própria Americanas (nesse link) como em lojas físicas (aqui em Birigui eu nunca vi pra vender, mas em Araçatuba tem vários produtos na Sumirê do centro). Porque os danados são realmente muito bons.

Sobre a cerinha, choveu resenhas na net. E eu concordo com todas elas: apesar da meleca é tudo de bom mesmo.
O esfoliante de pedra-pomes é super útil e prático. Em dois minutinhos você tem um pé (ou qualquer área ressecada) novinha. O namorido aprovou mais que eu: toda vez que tinha oportunidade pedia pra passar nos tornozelos dele. Usei tanto que já acabou.
O gel para pés e pernas cançadas é o melhor: funciona mesmo! Tem um cheiro consideravelmente forte (que permanece um tempinho depois de aplicado) e realmente dá uma sensação de alívio depois daquela festa dançando no salto 15. Primeiro fica bem quente onde você aplica e depois geladinho!
A manteiga emoliente dura séculos. É realmente beeeem hidratante sem ser melecada. Ótima pra usar depois do esfoliante! A embalagem é pequena (não como a da cerinha!) mas rende muito mesmo. Ainda mais aqui nessas bandas onde nem faz um friozão pra deixar a gente toda rachada e descamando. Fora o perfuminho, que é um show a parte.
O talco cremoso é outro carinho. Super cheiroso e fala sério, tem coisa mais mimosa que um talco em creminho? (aloka dos talcos....). Eu usei bastante no corpo, como se fosse um creminho leve e foi super bom.
E finalmente os sachets escalda-pés. Só posso dizer que foi lindo. Todas as vezes que usei fiquei bem feliz com essa compra, porque tem um perfume tão confortante, deixa os pés tão macios (e perfumados) e uma águinha quente opera realmente milagres.

Bem, a necessaire durou um bom tempo inteira e se não fosse minha insistente tentativa de colocar cinco tubos gigantes dentro dela acho que teria durado mais.

Eu recomendo super a compra, de verdade. Se não rolar o kitzinho, pelo menos um dos produtos você pode testar. Fora a embalagem linda, a qualidade de tempos! da Granado e o folderzinho lindo que eles enviam.

nayarac.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cartola - Parafraseando

"...Mas engraçado, quando era criança, eu também não fazia nada que prestasse.
Todo meu era mal feito, não gostava de estudo, era levado...
Então ele passou a me dar lições em casa.
Chegava a noite, me dava duas horas de lições, mas eu pouco prestava atenção as lições, porque ele me dava lição e eu ficava estudando aqui e ele ficava tocando violão.
Então eu não sabia se eu aprendia a ler ou se aprendia tocar violão."

Ainda bem que algumas escolhas são feitas muito sabiamente. Para ver, aqui.

nayarac.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Batons Fina Flor - a saga

Era um dia comun quando eu lia o Passaneura. Mas o que eu não sabia é que nenhum dia pode ser comum qndo você lê (com ou sem acento?) blogs-desejo.

E lendo esse post aqui que fiquei conhecendo os batons da Fina Flor. Pensei comigo: "hum, são lindos mesmo!!". Ai, lembrei que já tinha visto essas belezinhas no blog (recomendadíssimo, aliás) da Karen, o m.a.c.maniaca. O resto da história é velho já: de uma simples leitura para objetos de desejo foi um pulo.

Mas como nem tudo que é baton pode andar em todas as bocas (oi?!), não tem pra vender aqui onde moro. Nem em qualquer lugar que eu podia comprar (internet). Nem a empresa respondia meus emails. Nem os representantes respondiam meus emails.

Ai eu chorei, né?

Chorei até ler que a Anninha tinha descoberto uma lojinha múi simpática que vendia os batons. Ai que eu chorei mesmo!!! E dei pulinhos também.

Encurtando para o final feliz, fiz minha encomenda, fui muitíssimo bem atendida e já recebi meu pacotinho. Os batons são mesmo uma graça, bem pigmentados e cremosos. Assim, tipo os da Linha Intense, do Boticário (quer dizer, eu acho isso).

A lojinha Mimos para Beleza, da Evelise, é super gracinha. Tem mais infos aqui para quem quiser pedir os batons ou qualquer outra coisa; ela tem muita variedade. E bem, foi isso: um final feliz um uma boca com muitas opções de cores!!

PS: as fotinhas todas vão ficar lá no flickr, tudo bem? Sorry para quem achar ruim, mas é que aqui ficava péssimo pra colocar, ok?

nayarac.

Testei: palette de corretivos e eyeliner gel do Tio Coreano do Ebay

Hy! Essa é a parte 3 de infinito, porque eu realmente espero fazer muitas comprinhas felizes com a Tia Coreana do Ebay.Dessa vez meu pedido foi uma palette de corretivos com 15 cores e um eyeliner gel na cor True Black.
Tudo chegou, com sempre, muitíssimo bem embalado. O tempo de espera foi um mês (exato) e eu não fui taxada (!!).

Só para constar, no pacote também havia uma palette de sombras e blush,
encomenda da minha cunhada.

A palette de corretivos chegou inteira, apesar do meu micro medo de que ela estivesse derretido. Como a Paula disse, pode acontecer. Estavam meio molengas, mas com o calor que fazia no dia até eu mesma podia ter derretido.

Estou usando os corretivos desde então e eles tem sido uma excelente surpresa para mim. Não escorrem e também não acumulam, independente se aplico com o dedo ou com o pincél. Ainda não testei todos os tons, mas dos que uso, todos tem o mesmo desempenho.
A palette é pequena e por algum motivo eu esperava que ela fosse maior. Mas isso não é ruim de forma alguma, porque afinal quem poderia levar um trambolho por ai, né?

O eyeliner também é um fofo. Um micro fofo, como é possível ver nas fot
os. Eu também esperava um pote com 5kg de delineador (não sei de onde tiro essas coisas), mas ele é tudo de bom.
E sabe, eu nunca usei um similar antes, então pode ser que isso é uma bobagem: me dá a impr
essão de que ele não é gel e sim creme. Confesso que escorre um pouco, mas ai eu acredito ser por interferência da minha pálpebra não muito amiga.

Só testei como delineador mesmo, mas acho que dá uma boa base de sombra.

Bem, é isso de importante que eu queria dizer. Para quem tem vontade de comprar esses produtos, achei que super valeu a pena pra mim. Fora que o atendimento da Tia Coreana é show e o preço muito amigo!!

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Micro diário de uma jovem sozinha em casa

Não sei ao certo se era pra ficar feliz com essa pequena estória do cotidiano, mas impossível seria não registrar isso.
Porque é tão improvável que me custa acreditar, se eu não fosse a própria "jovem sozinha em casa".

Resumidamente, meus pais foram viajar; ficarão uma semana fora. E como boa mãe que é a minha, fui devidamente instruida de todas as formas de me alimentar minimamente bem durante esse período. Uma coisa do tipo: "aqui tem isso, ali tem aquilo, nessa vasilha tem tal coisa... . Faça dessa forma, com aqueles temperos que tudo fica bom e dará certo."

Sabe, eu até não cozinho mal. Eu até tenho boas direções na cozinha e tudo mais, só que poxa!, na minha mãe eu confio integralmente. Ah! doce ilusão.

Doce mesmo. Bem docinho, como uma goiabada caseira que estava no lugar do molho de tomate caseiro e foi (essa intromedita!) parar no meu macarrão, tão ternamente cozinho e ancioso pelo seu molhinho.

E assim termina esse diário. Mamãezinha querida disse do molho, mas não disse sobre o pacotinho I-D-Ê-N-T-I-C-O que ela fez de goiabada e deixou no mesmo lugar.

Para não ser injusta, a mistura ficou boa. Claro que teria ficado imensamente melhor se tivesse sido planejada para tal. Mas não vai ficar barato: você ainda me paga, viu mãe?!?!?!

nayarac.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Testei: Base Hidratante FPS 15 Avon Clearskin

Então, mesmo não sendo uma resenhadora de coisas, acho legal dizer que algumas experiências foram bem sucedidas (ou não).
E esse post (e alguns mais, se a preguiça não matar) serão sobre essas coisas tão bacanas que todas as meninas da blogolândia nos indicam.

Depois que vi esse post das queridas do Coisas de Diva, sobre a base hidratante da Avon fiquei bem curiosa pra testar. Afinal, tinha vários pontos para ser um sucesso: FPS, preço amigo, proposta amiga da pele oleosa, etc. Ai quando vi que a Taty do Passaneura também tinha falado, foi questão de tempo para fazer a encomenda.

E que legal que foi um sucesso na minha pele exigente. Testei em um dia ameno aqui em Birigui e tudo se manteve digno por um dia todo. Em um dia mais quente, retoques foram essenciais, nada fora do comum. Fui até na aula de ioga com ela!! LOL

Dica muito boa das meninas, que eu reforço aqui!

nayarac.

Em tempo: comprei pela Sabele e, como sempre, atendimento nota 10!!

domingo, 10 de outubro de 2010

A escolha mais difícil

Desde o meu sempre (de pessoa) imaginava que seria o máximo poder saber tudo o que existe por ai no mundo.
Passava horas pensando sobre todas as coisas que eu não sabia e como seria maravilhoso desobrir todas elas.
Mas esse anseio não era doloroso, pelo contrário: era divino imaginar esses momentos nos braços da glória do saber. (LOL)

Acontece que a gente cresce. E o que antes era divinamente lindo acaba se tornando mais complicado. É mais ou menos assim que acontece quando a gente escolhe o que fazer da vida (claro, se você for gênio desde sempre é diferente). E o que escolher se eu gostava somente e tão somente de saber?

Porque é mais difícil na prática que na teoria: eu não tinha nenhuma propensão. Eu não me prendia a nada. Minha ideia (fixa!!) era somente saber. Porque afinal, o mundo era tão grande e lindo que eu não me via sem passar o resto da vida pesquisando e estudando e conhecendo isso.

Foi nesse momento que a História entrou na minha vida. Mas não como uma rolha para o buraco da indecisão, e sim como uma chance de estar perto desse mundo que eu imaginava existir.
Sim, imaginava. Porque na minha ilusão, mundo era longe, lá fora. Distante daquilo que eu chamava de Brasil, de realidade, de Birigui, de vida.

O mundo que eu queria descobrir não existia de verdade.

E eu só pude perceber isso estudando as coisas do meu mundo de verdade. Das guerras, das decisões, dos sistemas, teorias, das políticas. Foi desconstruindo essa visão de distância que eu mantia que finalmente consegui enxergar que o mundo que era preciso descobrir não estava lá e sim aqui.

Aqui no meu país, na minha cidade, nos governantes, nas políticas, na cultura, nas pessoas. O que sempre me instigou - e eu nem desconfiava - não era o "de fora" e sim o de dentro. Eram os problemas do Brasil, era minha insatisfação com seus governantes, com esse (certo) marasmo do povo daqui; era isso que me tirava do sério (ok, ainda tira).

É por isso que eu preciso estudar, pesquisar, escrever sobre o Brasil, sobre sua gente, seus costumes, suas escolhas. Vai ser somente aqui que encontrarei minhas respostas, perguntas e realizações.

Uma vez ouvi o Tom Jobim (pessoa que trago no coração desde o nascer) a seguinte teoria:

"Se você for um excelente músico (ele disse), faça música brasileira.
Se for um músico mediano, faça música brasileira.
Se for um mal músico, faça música brasileira.
Agora, se você for um péssimo músico, faça música brasileira.
Porque o mundo tá cheio de gente lá fora fazendo música que não é brasileira."


(A casa do Tom - Estúdio Biscoito Fino)

Esse foi meu trajeto. Foi nesse caminho que cheguei até aqui onde estou agora, pronta para seguir por outros.
Outros que talvez me levem para caminhos distantes, mas que certamente me ajudarão a descobrir mais e mais desse mundo que agora é muito real.

nayarac.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ioga ou Yoga em Birigui

Então que eu já disse algumas vezes em alguns lugares que moro em Birigui.
E para quem não sabe, Birigui é mais uma dessas cidadelas interioranas que existem aos montes pelo Brasil.
E tirando os problemas, aqui tem muita coisa boa, que eu obviamente não sei onde está, mas sempre me dizem que tem. Sabe, não é que eu não sabia, assim exatamente, é que eu sou uma pessoa mal informada sobre minha cidade. E isso me faz perder coisas realmente boas que existem aqui, ou coisas que eu considero boas e que nem sabia (ainda) que tinham aqui.

Uma delas foi o ioga. Porque tipo assim, há 5 anos atrás se eu perguntasse para algum biriguiense se tinha aula de ioga é provável que a resposta fosse: "Hum, não sei do que você está falando..." (claro, depois de uns 10 minutos para pensar). É, cidade de interior tem portas e porrrrrrtas.

Mas voltando ao ioga, descobri que temos - sim senhor! - e achei mais do que justo dividir isso aqui, já que informação vale ouro nesse mundo onde listas telefônicas são passado.*

A coisa toda aconteceu quando mamis viu um anúncio em um muro qualquer da cidade e, depois de alguns telefonemas, eu fui no que chamamos "AULA TESTE".

E considerando meu histórico traumático em práticas de movimentos corporais (na verdade isso quer dizer que nem na aula de educação física eu ia...) estava super com medo/tensão/vergonha/preguiça de ir. Mas foi tudo super bem.
Super mesmo, assim de verdade.

Eu não sabia nada sobre a aula (aka não li a wiki antes...) e me senti meio perdida no meio de palavras e outros assanas. Mas foi tudo tão legal, todos me receberam tão bem que não tinha porque continuar com qualquer bobagem que seja.

E mesmo não querendo me estender, mas já o fazendo, sei que existe muita coisa por trás de um "simples exercício" e eu acho super bonito e legal essa coisa toda de cultivar os valores da sua cultura e tal. Ainda mais quando ela é realmente sua cultura.
Digo isso e dessa forma porque assim, eu não sou contra (nem por um segundo) quem gosta de culturas diferentes. Aliás, sou super a favor de respeitar culturas. Todas elas. Mas fica muito estranho quando o cara surta e começa a dizer que usar garfo e faca é desrespeito com a comida*, porque tipo, isso não é nosso, não é da nossa percepção do que é ser "gente" aqui no ocidente e tal.
Mas não é exatamente sobre isso que eu estava falando e com a consideração acima digo que eu escolhi fazer ioga por sei lá qual motivo. Só quis e fui ver no que dava (coisa que normalmente não faço, mas que nessa deu muito certo).

Além do clima super bom das pessoas - professor, inclusive, o espaço onde temos aulas também é muito legal. Na verdade não é uma "academia" (como vocês podem pensar) e sim um espaço de artes, onde temos uma sala para as aulas.

Encerrando, fica a dica para os biriguienses que procuram esse tipo de info e para quem eventualmente vier a Birigui (se é que isso é realmente possível).
As aulas acontecem no

Espaço Arte e Luz,
Rua Ribeiro de Barros, nº 605,
+55 (18) 3634 - 1610


O valor das aulas (duas horas por semana é de R$60,00).
O professor Luciano Couras também atende no +55 (18) 8118 - 5727

nayarac.


PS1: Então, nada contra as listas telefônicas, de verdade. Mas ok, não tem funcionado comigo ultimamente. Mesmo.
PS2: Essa questão toda é muito complicada e além de polêmicas e tal, eu acho super importante respeitar e reconhecer a nossa real cultura. Ok você não concordar e tudo, mas aqui é meu espaço de pensamento e informação, então era realmente preciso fazer essa consideração.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O rádio

Minha mãe gosta muito de ouvir rádio.
E eu era bem pequena ainda quando ela disse que o rádio era seu melhor amigo. E não tinha como não ser; era sempre ele nos bons e maus momentos. E me lembrando agora, ele era um "radinho" bem antigo, daqueles que tem algumas luzes, uns botões quadrados e uma telinha de buracos grandes por onde o som passa.

Éramos eu, mamãe e o rádio nas tarde da minha infância. Ora ouvindo fitas K7, ora a programação da cidade. Eu dançava as vezes, quando a música era legal e me animava. Ela também dançava as vezes, quando tocava um "modão".

Já um pouco maior, nós ouviamos estórias de pessoas que não conhecíamos, contadas no rádio. Ouvíamos programações especiais e, aos domingos de manhã, a missa. Posso dizer que já ouvimos um milhão de coisas diferentes no rádio.

A família, de modo geral, também sempre ouviu o rádio. Mas somente eu e mamãe éramos amigas dele. E ele nosso amigo.

Mas o que me fez escrever essas palavras foi uma coisa que eu ouvi por muito tempo e, mesmo depois de deixar de ouvi-lá, não a esqueci. Era uma musiquinha que tocava na abertura de um programa local - que provavelmente não existe mais. Porque sim, eu deixei de ouvir o rádio.

Mas a música não saiu da memória nem do coração. Era tão bonita, sincera e eu - no auge da infância - amava aquela canção.

Só muitos anos depois, aqui mesmo na internet, foi que pude descobrir mais sobre aquela música. E mesmo depois de tanto tempo, ela manteve seu significado. Ouvi-lá novamente me fez ser aquela criança das tarde leves, dos dias vividos em plena felicidade. Me fez lembrar dos valores que cultivava feliz.

Porque não é só de coisas boas que somos formados. É preciso algo que deixe saudade, que nos dê medo de perder, de quebrar. Algo para nos lembrar que é preciso ficar alerta sempre para com aqueles que amamos. É isso que penso quando ouço aquela canção: eu preciso ser muito cuidadosa com aquilo que amo. Porque não existe amor sem cuidado, sem zelo.

Foi essa a lição que essa música me ensinou, mesmo ela sendo assim, tão "bobinha". Eu entendi, desde cedo, que o importante era manter, cuidar, valorizar. Respeitar.

Talvez essa canção nem tinha a pretensão de ser assim, tão especial para alguém como foi para mim. Talvez ela foi apenas mais uma canção que alguém escreveu e que outro alguém escolheu colocar em uma programação qualquer de uma rádio qualquer.

Mas naquelas tarde da infância, naqueles momentos de amizade sincera, de pensamento livre, essa canção fez toda a diferença na minha vida. Ainda bem que mamãe me permitiu ser amiga do rádio também.





Harmony Cats - Amigo é...

nayarac.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sobre o tal cabelo curto.

Já faz algum tempo que cortei o cabelo. Curto.
Porque pra mim não faz assim um sentido muito grande ir ao salão cortar "1 dedo". Isso não é corte, é aparar as pontas, dar "força" pro cabelo, é qualquer coisa, menos cortar.

E ai que eu tinha um senhor cabelón e agora tenho um mini cabelinho. Não chegou a ser um corte tipo joãozinho, ainda rola um micro rabinho. E hoje, por causa de uma ida ao cinema, eu arrumei meu cabelinho - como tenho feito nesses tempos de curto. Mas mesmo curto eu pensei: "Poxa!, eu queria prender..."

E porque isso? Afinal, que sentido faz prender um cabelo curto?

E ai que fiquei pensando nisso. E pensando eu lembrei que minha vida capilar foi muito estranha. Se é que posso chamar tudo o que passei com o cabelo de vida.

Meu cabelo é, como de muitas moças por ai (acredito), encaracolado. Não é com cachos nem liso nem crespo nem outra definição qualquer. Meu cabelo é do tipo sem definição de forma. E puxa! quanto tempo demorei pra entender isso.
E também nem poderia, afinal passei metade da minha vida com ele preso com uma presilha amarala de plástico medonha. Claro que, não sem antes, passar aproximadamente 758 gr de creme para pentear.

Não dá nem pra imaginar o quão ruim isso era. Ah! é preciso mencionar que até os 9 anos eu também tinha franja. E gente, eu nem preciso comentar o risco que é ter uma franja e uma presilha amarela juntos. Isso não era bom pra mim.

Mas além de tentar esconder desesperadamente meu cabelo que só queria carinho e compreensão, eu também tentava esconder minha cara, cheia de acne e oleosidade. De fato, era mais que o fim.

E foi assim por um bom tempo (anos!!) até eu perceber que não tinha que esconder nada, não tinha que ficar no fundo da sala. A única coisa que eu precisava mesmo era a única que eu não queria fazer: olhar pra mim.

Era só olhando pra mim e minhas particularidades que eu descobriria como cuidar de mim mesma e parar de me esconder. Porque né?!, era isso que eu fazia.

Ler todos esses blogs de beleza me ajudaram muito a me ver. Ver quem eu sou e como eu sou bonita e interessante, mesmo não tendo a cara da Gisele. E antes deles, as revistas me ajudaram, os programas "para mulheres" que passam a tarde na tv me ajudaram. Baixar minha auto crítica me ajudou a ver que não precisa ser igual, xerox da outra pessoa. Precisa se enxergar.

Foi assim, construindo esse pensamento de me sentir confortável comigo que eu quis prender o cabelo. Pra mostrar meu rosto, minha cara, minha verdade de beleza. Eu quis ver também, além de mostrar, como eu sou eu mesma.

nayarac.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

I will survive ou porque eu choro com essa música.

Pode parecer bem idiota daqui uns anos. Pode parecer bem pequeno para alguns olhos, mas o fato é que eu realmente choro de pena de mim mesma e não garanto que vou sobreviver a tudo isso.

nayarac.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Desejo do dia

Eu queria poder resolver seus problemas.
Queria como em um toque mágico tirar do seu rosto essa tristeza, essa falta de vontade para com tudo.
Queria ser capaz de te transformar em alguém mais seguro, mas sincero com você mesmo.
Queria muito, mas posso pouco.
É injusto ficar de espectadora da tua vida, enquanto você preenche a minha com tanta alegria.

Me ensina como faz pra deixar tudo vida melhor?


domingo, 8 de agosto de 2010

Compras com o Tio Coreano - parte II

Concluindo as fotos das compras com o famoso Tio Coreano, mostro hoje a tão cobiçada palette de 120 cores. Digo cobiçada porque imagino que assim como eu, muitas meninas tem mini ataques cardíacos quando veem aquela infinidade (exagero mode on) de bolinhas coloridas.

Enfim, mesmo que você sabia que 120 cores de sombra parece um número alto, não tem como não amar embalagens fofas e coloridas.

Muitas resenhas já foram feitas sobre essa palette. Eu, que sou uma simples brincalhona no mundo das makes, quero apenas mostrar a minha e contribuir para quem tem a vontade de adquirir a sua, dizendo que ela é realmente muito linda e legal.

As cores são boas e bem pigmentadas e bem, com durabilidade razoável (que se torna mega com um primer antes). Sobre a variedade delas, achei uma coisa bem assim "pra toda hora": tem tons brilhantes, opacos, gliteriosos... Todos bem definidos em sua cor: nada daquela coisa que parece ser brilho mas não passa de um suspiro de purpurina ou aquela que promete cor intensa e não passa de um cheiro.

Gostei muito da minha compra e posso dizer sem ressalvas que o atendimento e produtos do Tio Coreano são ótimos.

Todas as fotos foram feitas em luz natural e sem primer. E se alguém quiser saber o porque de duas fotos se ambas foram feitas na mesma luz, a resposta é que eu quis dar mais fidelidade as cores e os ambientes eram diferentes. A modelo de braço (sim, os swatch foram feitos em um braço) foi a mais que querida Mari Mari (@
_marityy)
Só mais um PS: as fotos estão todas juntinhas aqui, mas estão separadas no flickr

nayarac.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Para expor

Nota: amei as novas configurações do blog. Sério, eu passaria dias e dias pensando em combinações diferentes. #víciosestranhos.

Enfim, apesar de outros pesares que assolam as vidas mais modestas, como a minha, percebi nos últimos dias o quão estranho pode ser o jeito de perceber a vida das pessoas que me cercam. Claro, isso deve acontecer também com quem não conheço, mas ai eu já nem devo dizer nada.

Não que eu esperasse qualquer postura diferentes dessas, coisas assim excepcionais, maravilhosas....verdadeiros budas vivendo ao meu redor. Mas tudo se mostrou de forma tão pequena, tão venenosa que foi difícil não dar uma piradinha. (obs: claro que eu dei #confissão)

E o útil (ou aproveitável) dessa percepção foi poder ter clareza no olhar, coisa fundamental em dias como os nossos, onde qualquer movimento é encarado como uma forma terrível de ataque. Pena mesmo é não poder viver eternamente fazendo a egípcia para esse tipo de gente, que acha - verdadeiramente - que o mundo não passa de um lugar exclusivo para si próprio. Gente que perde tempo, vida, juventude, água e qualquer outra que possa entrar aqui com comentários que apenas ofendem, envergonham, limitam.

Gente que não está nem ai para todo o resto. Gente que perde seu tempo e tem o único objetivo de nos fazer perder o nosso.

Não, eu não me encaixo no papel "minutos de sabedoria" da sociedade. Nem em nada do tipo. Nem quero ou sonho com isso. Meu latin é gasto pelo respeito que falta, pela excassez de delicadezas que andam assolando minha vidinha.

Pena é que, quem mais deveria, não vai ler isso. Mas fica registrado o esforço dessas palavras, que não me deixaram esquecer o que mais importa.

nayarac.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Finalmente, mas não completamente.

Nota mental: fazer títulos de posts mais simples.

Bem, depois da notinha dizendo sobre minha compra no Ebay, finalmente faço aqui o relato dessa aventura toda. Mas, por motivos de força maior, não será hoje que falarei de tudo - Kit de pincéis clone da MAC, kit de 16 pincéis e palette de 120 cores.

Antes dos produtinhos em si, vale muito lembrar o quão bem fui atendida pelo famoso Tio Coreano e que, apesar de toda minha falta de sorte não fui taxada na Receita. Minhas compras demoraram 25 dias corridos para chegarem aqui na terrinha: sairam dia 9 de abril da China e fiz a retirada na agência dos correios (óbvio que retiraria, porque jamais poderia esperar o carteiro chegar até minha casa!! ALOKA das encomendas!) no dia 5 de maio.

Tudo veio em perfeito estado, menos uma pobre sombra roxa, que estava esfarelada. Mas nada que uma recauchutagem não resolvesse o problema.E como mimo, recebi um esmalte roxo MARAVILHOSO, com reflexos prateados; uma coisa assim meio metalizado de ser. Fiquei hiper contente.

Bem, vamos aos fatos. Primeiro vou falar dos pincéis, que foram menos complexos de fotografar. Comprei um e ganhei o outro: o kit clone da MAC foi presente do namorido e o outro foi curiosidade mesmo.

E assim, eu gostei muito do que recebi. Porque eu sabia que os pincéis não iam ser o suprassumo da coisa toda, então devo dizer que realmente fiquei muito feliz com eles. É claro que minha experiência com makes e afins não é grande e por isso meu "julgamento" não é como das muitas meninas lindas e inspiradoras que existem por ai. Mas se você é uma iniciante como eu, uma curiosa, vai ter uma base do que eu estou falando.

O kit clone da MAC é uma gracinha: pequeno na medida, macios e certinhos (menos o meu de blush, que veio com uns pelinhos arrepidos, como dá pra ver nas fotos). Todos muito fofos, sem cheiro e não soltaram pelos no primeiro banho. Ainda estou me adaptando com o duo-fiber que eu achei que ia ser a coisa mais fácil do mundo de usar, mas não é bem assim. O de base e corretivo são "normais" e eu sempre dou gritinhos de alegria quando vejo as cerdas branquinhas do de blush se tingirem de rosa pelo blush. Juro que amo muito. lol

O kit de 16 pincéis deve ser (pelo menos no meu imaginário é) uma das primeiras coisas que enche os olhos quando a gente começa a gostar de make. Isso porque parece muito bom ter, de uma só vez pincéis tão fofos (no sentido da gracinha). E mesmo já tendo alguns eu queria mesmo um kit daqueles. E quando ele chegou eu fiquei feliz também.


Porque eles não são de todo ruim. Aliás, eles são incrivelmente bons pelo preço que paguei. Assim é sem dor na consciência por fazer uma opinião meia boca que digo que sim, eles são bons. Bons como os da Proart, como aqueles da Avon.

Ao todo são 16 pincéis, com 4 de rosto - 1 de pó, 2 de bush/contorno e 1 para alguma coisa como iluminador ou bronzer: ele tem um domo pequeno e bem denso. Detalhe: esse pincel ficou na montagem dos pincéis de olhos, é o número 1.

Depois temos 5 de olhos - formando uma "escadinha" de densidade; um tipo leque; um chanfrado bem fininho e durinho e um para aqueles delineados finíssimos, sabem?

Também um de lábios, esponjinha, sobrancelha, tipo pentinho (com dois lados). As vezes acontece de um dar uma espetadinha, mas isso acontece com os meus da Avon e Proart também.
Bem, era isso por agora. Vou a saga de fotografar as sombras (não que seja mega difícil; eu que não sou nada hábil mesmo). Espero que as infos sejam úteis as meninas que querem comprar pelo Ebay. E até a próxima, tio coreano!! lol

nayarac.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Um dia sem culpa

pra poder sair por ai, sem pressa pra voltar, sem ladeira pra subir, sem bolsa pra carregar.
Só ir, de porta em porta, de cor em cor, vendo, aprendendo, gostando um pouco de cada coisa que
se revela em pequenas partes.


Pra comer mais um pedaço de bolo, de pizza, de lasanha. Pra comer devagarinho, de mansinho, pra
sentir o sabor daqueles três grãos moídos de pimenta na última hora do prato.


Pra desabotoar o botão da calça, da camisa, da gravata, do controle remoto. Pra subir o som do
rádio, subir pro quarto de cima, pro andar de cima. Subir e descer de elevador.

Pra ficar vendo TV, vendo o nada, vendo a vida passar, o gato dormir.

Só um dia sem culpa, pra sentir saudades de todas as culpas de todos os outros dias.

Era assim que eu queria ficar hoje. Amanhã. Depois de amanhão também.

Pra eu poder lembrar, um dia quem sabe, de um dia que tive culpa.
Culpa por não ser mais alta,
mais bonita, mais magra, mais prestativa, mais paciente, mais esforçada.
Pra lembrar que eu poderia ter sido obcecada pelo mais, mas fui preguiçosa de menos.

nayarac.

domingo, 11 de abril de 2010

Graciosidade

O título desse post serviu, em uma conversa paralela, para descrever a obra de Lya Luft.
Mas agora ele só é mais um, na lista dos adjetivos que posso usar para descrever (ou ao menos tentar) uma pessoa tão querida, tão especial, tão incrível.

Te conheci em um tempo feliz e distante, tão distante que chega a doer. E não me contrarie: dói lembrar que os 13 anos já existiram um dia. Mas tudo bem, já que existiram tão repletos de sorrisos e de felicidades; sabores que a vida dá com cautela e em doses homeopáticas.

Desconsiderando o fator "tempo real", não saberia medir a distância temporal que existe em mim daquelas tardes ensolaradas até o dia de hoje. O dia do seu
até mais. Talvez porque toda nossa amizade se processe em mim como um grande momento de sorrir, uma grande canção melodiosa, que desperta saudades inexplicáveis e esconde - eventualmente - pequenas lágrimas de emoção.

Fico muito feliz por sua conquista, por sua escolha e novo rumo de vida, mas seria muita omissão da minha parte não dizer que também sinto uma tristeza, assim bem pequena, bem pálida, bem sofrida no coração.
Um medinho de que você nos esqueça, me esqueça, ou que simplesmente guarde em uma caixinha bem lá no fundo do coração todos esses anos que se passaram.

É compreensível, afinal, a vida só funciona no play e nunca no rewind.

Camila, você é muito querida. Muito mais do que eu poderia dizer ou mesmo escrever.
Não sei dizer como será o daqui pra frente, mas espero que seja tão bom e maravilhoso como tudo o que compartilhamos até aqui.

Muito sucesso, sempre!

De nayarac. para camilaK.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Compras no Ebay

Não é minha primeira compra de makes, mas certamente é bem significativa.
E não pelo conteúdo em si, mas pelo prazer que essas belezinhas vão me proporcionar.

Desde o primeiro post que li sobre maquiagem, nos meus sonhos habita uma palette de 120 cores. É impressionante como essas "bolinhas" de sombra arrancam suspiros do coração, não?! (é coisa de apaixonada por make, gente! Me entendam!!).

Então, depois de mundo esperar e planejar, encomendei a minha na já famosa Lojinha do Tio Coreano do Ebay. Claro que podia ter escolhido outra forma de comprar, mas comparando pós e contras, o tiozinho levou a escolha e boa parte da minha alma. (lol)

Esse post é para endossar o coro das garotas que já compraram com ele e para encorajar as que ainda vão: ele é super simpático, prestativo, eficiente e em mesmo de 10 minutos concluí minha compra. Agora é só esperar, né?

Além da palette, comprei um kit clone da Mac e um kit de 16 pincéis, para ver qual era a dele. Espero que tudo chegue bem certinho e que eu não seja taxada. Não porque eu ache que os tributos sejam ruins, mas nossa grana já é tão taxada aqui dentro do país que fica até sem graça ser taxada novamente. Enfim, não são as questões políticas que me trouxeram aqui.

E é bom lembrar: esse post só pode ser feito porque a querida da Paula deu a dica primeiro e fez muitas mulheres mais felizes e mais pobres!! :D


nayarac.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Você também sempre quis morar em uma livraria?

Bem, eu sempre quis isso. Só que por muito tempo, livrarias foram objeto da minha imaginação, porque em Birigui isso não existia. (não riam, ok?).

Eu me contentava com a biblioteca municipal, repleta de s
egredos e poeira. Me realizava lá dentro, cada vez mais e mais. Até que conheci a internet e nela encontrei tantas outras formas de realização, de desejos, de vontades. E uma delas era ganhar um sorteio.

Nota: a questão era simples "ganhar" e sim aparecer no post como vencedora, ter meu nome marcado naquelas páginas virtuais que eu lia todos os dias, me ver como integrante da relação blog - realidade que existe em minha fértil cabecinha. Era isso que eu queria.


E não é que quem acredita sempre alcança? Eu ganhei um sorteio! E não era um sorteio, era
O meu sorteio. Um presente que eu sempre quis, uma realização trivial para os demais, incrível para mim.

E quem diria que só consegui porque sempre quis morar em uma livraria?!


Foi de um clique em outro que conheci o blog da Lia e a identificação foi instantânea. Até as trocas de email's foram divertidas. Se já era um prazer ler
esse espaço, imagina agora que me sinto A íntima?!!? kk

Recebi meu prêmio dias atrás, mas minha maluquice me impediu de mostrar aqui (apesar de ter enviado emails para todas as amigas morrerem de inveja rosa!!). Então aqui vai algumas fotos do meu merecido prêmio (aloka). Registro meu carinho pela Lia, que é um amor e qualquer dia aparece aqui em Birigui para um safari turístico!!

nayarac.





PS: as canetinhas vieram de surpresa. Imagina se não amei!!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

O desejo do dia

Eu queria, se assim me for permitido, sonhar com castelos altos e imponentes, com flores e sacadas para o mar.
Queria também um pouco mais de luz e canções soltas no ar, tudo combinando perfeitamente com um sorriso e mais um fim de dia feliz.
Queria mais presença, mais calor, mais leveza.

O ruim não é querer, e sim ter pouco demais para aproveitar.
Que pena.



nayarac.


terça-feira, 9 de março de 2010

Bourjois ou not Bourjois?

Dia desses me ocorreu o pensamento de que seria fácil falar sobre coisas que nos parecem normais desde "sempre". Mas explicar sobre coisas que você gosta sem saber exatamente porque ou desde quando, é bem mais complexo.

E porque diabos pensei isso? Era para escrever esse post.


Desde que comecei a tomar consciência de quem sou e me reconhecer como gente (oi!) gosto de ler. E gosto não por imposição dos pais ou mesmo exemplo. Gosto de ler por entendi que isso me completava, já que apenas respostas não me bastavam. Foi assim desde o começo, desde a primeira letra compreendida e assimilada.

Ler significa, pra mim, crescer, ser mais do que eu sou. Algo como ser maior do que meu corpo (bem metafísico isso!! kk).
Mas o post não é para falar da leitura que me compôs e sim das coisas que aprendi a gostar quando já estava "relativamente composta" (kk). E uma delas foi a maquiagem.

Gordinha desde sempre, única filha mulher de uma mãe sem mãe. Eu não cresci em um universo feminino. Não havia na minha cabeça infantil espaço para coisas como saias ou bolsinhas. O máximo que dava para engolir era um vestido em ocasiões especiais, claro não sem antes um enorme choro. Eu não me via como as outras meninas que gostavam de baton e pintar as unhas. Aquilo para mim era uó!

Eu cresci assim, me vendo inadequada para aquele mundo de agendas, papéis de bala, vestidinhos que evidenciassem um "não sou mais uma menininha". Me lembro até da revolta que senti, quando no auge do meus 11 anos, ouvi da minha cunhada que um dia beijaria um menino. Como aquilo era absurdo! Jamais aconteceria comigo!!, foi o que pensei. Ledo, engano, né? Todo mundo cresce e muda. E eu que sempre atenta aos livros nunca me imaginei crescendo e percebendo coisas que antes não dava atenção. Eu mesma me enganei.

As coisas que antes não gostava, agora gosto; as que não pensava, eventualmente penso; e assim por diante até que um dia me lembrei da tal maquiagem. E lembrei de como pareceria ridícula com qualquer coisa na minha cara que não fosse, naturalmente, minha acne ou oleosidade (porque tipo, ninguém pensou que eu fosse linda, né? rs).

E mais uma vez, me enganei. Quando comecei a trabalhar na Voraz, o assunto internet foi paixão a primeira clicada. E junto com a vontade de ler tudo o que passava aos meus olhos, quis ler também sobre coisas que eu, até então, não tinha tido contato.

Do primeiro clique, em 2007 até hoje, muita paixão rolou debaixo dessa ponte. Ponte que construí para dentro de mim mesma, me dando a chance do auto conhecimento, do permitimento (sei que a palavra não existe!!), da brincadeira que é gostar de ser eu diferente todos os dias.

Ler tantos blog legais sobre makes e moda e sapatos e gostos e tudo isso junto despertou algo que eu nem suspeitava existir em mim. Algo que me fez gostar de ser eu também dentro de mim e não somente fora, como os livros me faziam. Me fez um carinho na alma saber que não preciso me ver em outras, que não existem parâmetros, que não existem regras.

Hoje o espaço da minha estante é dividido entre maquiagens, revistas, livros e coisas fofas. Tudo lindo, colorido, divertido. Porque acho que é assim que deve ser mesmo: livre e real. Eu não quero ser capa de revista; se for só um pouco inspiradora com essas meninas que me ensinaram tanto garanto que fico feliz!

nayarac.

Para valer o post, vale a clicada na lateral, mas aqui vão alguns dos blgos mais lindos ever!!
Trendy Twins - mais lindas e queridas impossível!
Paetês e cia - Não me canso nunca! Super querida e assecível!
Makeup - A Letícia é a pessoa mais fofa do mundo, de verdade.
Pausa para feminices - e quem é que não precisa de uma pausa, não?
Pimenta rosa - é a única pimenta que eu gosto! kk
Chata de galocha - que de chata não tem nada!!
MakeuPalooza - Mi e Re são duas queridas mais querida do mundo, mesmo.

Claudinha Stoco - conheci o blog da Claudinha por conta de uma resenha e nunca mais larguei.
Coisas de Diva - o nome já diz tudo, não?
Fashion Mama - uma das mães mais lindas que conheço!
Fabulous by Vivian - fabulosa a Vivian e linda!
Dia de Beauté - é chover no molhado dizer que a Vic é tudo nessa vida?
Sweetest Person - mais estilosa e linda impossível!
Funny Makeup - A Ana é minha diva! Amo muito o blog dela!!
Galochas Roxas - roxo é o que há!
Ricota não derrete - eu não sabia, mas a Dani me contou!! rs
2beauty - chovendo no molhado de novo?
Vende na farmácia? - porque o essencial é a informação e não a grana!







segunda-feira, 1 de março de 2010

140 caracteres de limite.

Inacreditavelmente eu não vou escrever sobre o twitter. O título faz menção ao que o Tas falou, tanto na palestra que assisti dele na Unitoledo quanto no prefácio do livro sobre o twitter:
O twitter é uma maquininha de cutucar corações e mentes na velocidade da luz. Em 140 toques ou menos, a imaginação é o limite. @marcelotas

O que me interessa aqui e agora é mais a imaginação que qualquer outra cois
a.

Durante toda minha vida consciente (porque da inconsciente não me lembro muito...) a criatividade das pessoas sempre foi a "estrela guia" do meu ser.
Ok, a expressão parece nome de revista de horóscopo, mas quando digo isso quero dizer que, de tudo o que posso encontrar em um ser, a criatividade é o faz minha luz vermelha acender.

Desde pequena quando ouvia as história
s, as explicações sem sentido, os facínios internos que cada um traz em si, tudo isso me seduzia de tal forma que nunca consegui me livrar dessa perseguição pela elouquência que a criatividade dá as pessoas.
E assim sendo, fui e ainda sou apaixonada por qualquer coisa que tenha esse "Q" de porque não pensei nisso antes?!? De paixão inacabada, de desejo mórbido, de insensatez mesmo.

Toda a historinha acima é para ilustrar (muito porcamente) o imenso entusiasmo que tive quando vi "o post" do IdeaFixa de hoje (um dos posts). Porque não é somente o fato de um pessoal ter uma ideia legal e colocar isso na rede, mas sim como a mente humana pode fazer coisas incríveis.

70 Million by Hold Your Horses ! from L'Ogre on Vimeo.

Cada coisa que vejo, cada palavra escrita (não por mim, é claro), cada traço que é desenhado, me deixam arrepiada com nossa capacidade, com a quantidade de coisas incríveis e maravilhosas que já foram feitas no mundo e quantas mais podem ser criadas.


Mas há quem duvide disso tudo e, honestidade, eu também desanimo as vezes. Mas não o suficiente para deixar de pensar em todas as coisas do mundo. E quando digo todas, são todas mesmo, as que conheço e as que não conheço ainda. E no que eu mais penso são nas pessoas.

Pessoas como Leonardo da Vinci, pintando sua Monalisa, como Magritte e seu cachimbo, Aristóteles e suas perguntas, Cesar e suas ameaças, Einstein e suas letras, Marie Curi e seu polônio, Coubert e sua visão, Montesquieu, Simone de Beauvoir, Hannah Arendt, Chico Buarque, Vinícius de Morais, ... ah! eu poderia falar de tantos que este post até perderia o sentido.
Ainda bem que não preciso falar mais nada. A humanidade fala por si só.




PS: Para reconhecer alguns quadros, fica a dica!
Update: os quadros utilizados podem ser vistos aqui, no flickr da banda. Acertei quase todos, não?



PS2: Todas as imagens foram pesquisadas no Google. Quando procurei as imagens foi para "ilustrar" o video para a equipe da Voraz e só depois veio a ideia do post. Então, dessa vez fica o dito pelo não dito e faz de conta que as imagens são do Google mesmo, tá?


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Você já conhece a Sabele?

Então que outro dia foi meu aniversário e, em um momento de #presentinhosfellings resolvi comprar umas coisinhas lá.
Conheci a loja por uma dica da querida Lily, via twitter (@lily_zemuner). Ela não deu a dica pra mim, deu pra Lilian do Achados do Dia e eu que de boba tenho mesmo só a cara, aproveitei também.

Essa foi minha segunda compra lá e posso realmente dizer que o atendimento é tudo nessa vida. Fora a rapidez da entrega, o que para compradoras compulsivas pela net é ótimo. Comprei na tarde do dia 11 e dia 12 (meu niver) minha caixinha chegou!!

O site vende, basicamente (mesmo porque eu nunquinha olhei nada além disso) coisas da Natura e do Avon. E se você não tem uma revendedora amiga por perto, lá é o melhor lugar pra comprar. Fora que tem toda a praticidade de comprar pela internet e não leva dias para suas coisas chegarem.
Não arrisco dizer que eles vendem tudo
o que tem no catálogo, mas vendem muitas coisas e ainda tem um precinho diferenciado. Não é um abuso, mas de verdade: tem muita coisa legal.

O único porém é sobre o pagamento via cartão de crédito, pois é pelo Pagamento Digital (o que gera algum juro chato pra você). Mas é preciso dizer: apesar disso, o atendimento deles também é super digno.

As compras em si foram um gloss escândalo da Natura Aq
uarela cor 3, que vi nesse vídeo da Julia Petit. A cor é realmente muito linda, o que se pode comprovar nas fotos da Júlia.



Além dele, comprei o blush e a sombra em creme da linha Natura Faces, dica da Bruna Taveres do Pausa para Feminices. Ela deu a dica neste post aqui.
E na minha simples opinião, o blush de fato arrasa! Mas nada de pele melecada quando for passar ele, pois a cor simplesmente some. Tentei passar depois do hidratante e foi um fiasco! As donas de mega poros (oi!) também redobrem os cuidados, pois ele acumula.



Também levei um micro-susto com o tamanho das embalagens. Ok que está escrito lá 6ml, mas isso nunca me pareceu tão pouco!!



E finalizando o pacotinho, um duo Natura Aquarela na cor 5 (lápis + iluminador). O lápis azul é marinho, mas é aquela coisa meio fraquinha no olho. O iluminador é prata e bem bonito, apesar da pontinha quebrada! Foi no post 3 em 1 sobre lápis das meninas do Coisas de Divas que vi o danado.


Em resumo, foi tudo muito bom. Super recomendo a loja e este post não foi patrocinado. É pura satisfação mesmo!! O endereço é www.sabele.com.br

nayarac.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

A torta da Débora (ou quase isso)


Faz um certo tempo que comecei a gostar mais da cozinha.
Digo mais porque de certa forma, sempre gostei e estive nela (fato facilmente comprovado pela desnecessária sequência de fotos que tenho, devorando um sanduíche de presunto. Sim, a infância é injusta!).

Cozinha, na minha cabecinha, sempre se ligou a mamãe. Não que exista em mim qualquer desejo ardente de um pseudo-machismo, mas sempre foi na dita cuja que via ela. Nos bons momentos, nas dores que ela eventualmente sentia, nas horas em que somente um petisco de madrugada te compreende;... sempre foi lá (mas não somente lá) que via minha mãe.

E com ela, tudo sempre foi maravilhoso e "engordativo". Acho que tudo bem, vindo das mães, porque elas não fazem por mal, mas sempre cozinham bem. Vai me dizer que sua mãe também não faz a melhor comida do mundo?
Pois, a minha faz.

E sempre fez com tanto gosto, com tanto prazer que eu simplesmente me colocava na feliz situação de espectadora das panelas, dos cheiros, dos sabores. Mas como a felicidade é uma constante e não uma permanência, eu cresci e tive que conhecer outras cozinhas, longe daquela que me acompanhava até então.
Muitas foram as boas surpresas, outras nem tanto e fato é que cada vez mais fico longe da cozinha de mamãe.

E é triste isso, porque não é só a cozinha ou a comida em si, é o espaço, o momento, a arrumação que fazem a cozinha ser A cozinha e a cozinheira ser A cozinheira.

E como eu realmente não vou poder parar o relógio da vida para ficar mais tempo com ela, resolvi carregar um pedaço de tudo o que vivi naquela cozinha comigo. Porque a cada minuto que me aventuro com as panelas e temperos, é como se eu resgatasse um pouco do tempo que não posso passar mais com a mamãe.
Assim, muitos foram os lugares queridos que comecei a visitar diariamente para ver receitas, modos de preparo, diquinhas, utensílios, tudo para dividir com ela no fim do dia, ou quem sabe preparar no fim de semana. Pois é como o
Vinícius já dizia: "E o que há de melhor que ir pra cozinha e preparar com amor uma galinha com uma rica e gostosa farofinha, para o seu grande amor?"

E foi em uma dessas aventuras que tentei a mega-hiper-master fácil receita postada pela querida
Débora, do mais querido ainda Cozinha Pequena. Porque né? tudo lá é muito bom e praticamente impossível não amar esse espaço feito com tanto amor e carinho. E como eu sei de tudo isso sem mesmo nunquinha na vida ter visto o Leandro, a Marcele e a Débora? Tão fácil como tudo que eles postam lá: é só reparar no tanto de amor que vai em cada receita, em cada punhado de carinho que é colocado nas letras que contam histórias lindas.

E assim, com a cara, a coragem e um pouco de maçãs, fiz a minha versão (nem tão) doce da Torta (bem) simples. Troquei o azeite pelo óleo (pura preguiça de usar manteiga) e o recheio foi de maçãs fatiadas com uva passas. No lugar do sal, uma xícara de açúcar, que bem podia ser duas ou pelo menos mais meia. O queijo por cima deu um toque que meu paladar implorou para sentir mil vezes mais. Também foi dica dela colocar coco ralado no lugar do queijo. Ficou tudo muito lindo e honesto e eu só tenho que dizer: acreditem no tempo de forno. A minha torta saiu bem mais queimadinha no fundo do que eu imaginava.

Também é minha obrigação dizer que com ela quentinha e uma bola de sorvete de creme ia muito bem.
Pena que a sorveteria estava longe e a fome bem perto.


A mãe não comeu a torta, pelo diabetes que a impede. Mas o namorido gostou muito e eu mais ainda, porque aprendi uma comidinha nova e puder alimentar com amor aqueles que amo tanto!


Obrigada Débora, por mais esse momento que me fez "brincar" de ser minha mãe!