quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Não se justifica.

Gostaria de poder dizer que a justificativa ai de cima era aquela que se aplica a textos digitalizados. Pena que não. Este post será um web-desabafo: uma tentativa pequena e sem efeito de vomitar o que me faz tão mal.
Desde que meu cérebro passou a desempenhar funções além daquelas de sobrevivência (quando eu pensei pela primeira vez...) não consigo entender as injustiças. Não mesmo. (OK, esse texto não vai falar sobre a fome da África, que é uma enorme injustiça. Ele é um pouco mais pessoal.)
Quero falar da injustiça que é cometida pela falta de compreensão, pela falta de carinho, de força de vontade em ser melhor. Daquelas injustiças que matam no trânsito, que omitem e esquecem, daquelas que acabam com qualquer coisa que tenhamos de bom.
Daquela que consegue te deixar doente.
...
Não gosto de viver em um mundo assim, com pessoas assim. Então, (ludicamente) levanto todos os dias e penso em como posso ser mais agradável, mais amorosa, mas cuidadosa para mim e para os outros que dividem comigo o ar, a comida, a vida. Mas nem sempre funciona só com a minha boa vontade. Precisa mais...
Precisa mais do que querer para viver bem: precisa se empenhar nessa tarefa (tão ingrata); precisa se analisar o tempo todo; se corrigir. Tem que fazer da vontade, ação!
Não consigo mais viver com todo esse descaso, toda essa insensibilidade, toda essa frustração.



Mesmo que essas palavras não mudem nada em minha volta, sinto-me um pouco menos pesada por tirá-las do meu coração. Por pior que eu seja (e, as vezes sou mesmo ruim) não mereço (como ninguém no mundo) esse desafeto, essa tristeza, essa desilusão.

Nenhum comentário: