sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

O primeiro artigo não se esquece.

Desenvolvi com a querida Ana e a orientação do professor (mara) Petters uma "singela" análise sobre o Correio Braziliense, o primeiro periódico que circulou no Brasil, lá em 1808.
O texto ficou longo, então vou postar em partes.
Primeiro o resumo e a introdução.
Boa leitura!!
nayarac.


O Correio Braziliense na imprensa do Brasil

Autoras
Ana Paula da Rocha Lima
Nayara Cristina Jorge

Orientador
Ms. Carlos Eduardo Marota Petters

Instituição
Centro Universitário Toledo - UniToledo



Resumo
O foco desse trabalho é mostrar como o Correio Braziliense e seu idealizador – Hipólito da Costa - marcaram o advento da imprensa no Brasil.
Para tanto, foram feitas as leituras das obras básicas sobre o tema e, destacando os elementos que permitiram dar nova abordagem aos fatos, reinterpretando-os segundo a perspectiva do impacto nacional que este jornal causou.
O que se apresentou foi o grande emaranhado político que compunha o cenário nacional daquele tempo: os impressos que veicularam no Brasil pré-independência propagavam diferentes vozes: algumas dirigidas por interesses pessoais; outras nem tanto, mas todas na intensão de influenciar os que poderiam mudar a realidade de então.


Parte I - O contexto do livro
Em Portugal do século XVI, o livro passava por três censuras: a episcopal, a da Inquisição e a Régia exercidas pelo Desembargo do Paço.Sua circulação é restrita e complicada.

Essa situação começa a mudar em fins do século XVIII, quando inicia-se um movimento de formação das bibliotecas particulares (apesar da leitura ainda ser considerada um ato criminoso). Eram os estudantes que transitavam na Europa e tinham acesso a várias obras que faziam sua
veiculação, muitas vezes de forma clandestina e perigosa. Com esta prática, o volume de livros comercializados aumenta: dentre essas, as chamadas obras heterodoxias (como Montesquieu, Coleção das Leis Constitucionais dos EUA, Voltaire, entre outros). Os pontos de encontro e saída dessas obras eram casas formadas por franceses (em sua maioria) que viviam em Lisboa. Lá, eles disponibilizavam quase todas as obras modernas da época. Houve um desses livreiros que chegou a introduzir mais de 12 mil exemplares da Constituição Francesa em Portugal, fato que ilustra como era a atuação desse grupo. Mas a maior parte do transporte de papéis, revistas e livros que circulavam no mundo era feita por marinheiros ingleses, que comercializavam no cais dos países que aportavam.

No Brasil os livros eram vistos com extrema desconfiança, só natural na mão de religiosos. Bibliotecas, apenas em mosteiros e colégios. É com a abertura dos portos, em 1808, que as mudanças começam: aumenta o volume dos livros que entravam no país, assim como a vigilância sobre eles.


Um comentário:

Anônimo disse...

Tipo assim, não é por nada não, mas vc nunca mais vai colocar o restante do trabalho... fogo.. granda lata!! Depois que a eu fic vendo as fofocas das celebridades , sou chamada de fútil... então cunhada vê se colabora e manda o restante do trabalho... se quiser, se não quiser também , vou comprar a contigo e ser feliz...